quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Mães e bebês que correm - e quebram recordes

Não é fácil ser mãe que corre. Quem corre especialmente longas distâncias sabe que o foco na corrida é definitivo pra atingir uma meta. Ninguém acorda de um dia pra outro e diz, "acho que hoje vou correr 30 km" - sem que tenha dedicado tempo e reflexão sobre o tema. Mas quando a gente vira pai e mãe o foco muda. Você não é mais o centro das suas atenções e corre quando dá, quando a agenda dos filhos permite.

Mas a corredora sempre dá um jeito. 

Jessica Bruce não só treinou, como correu uma maratona apenas 7 meses depois do nascimento do filho Daniel. Detalhe: o bebê foi com ela empurrado no carrinho. Detalhe 2: a britânica pode ter quebrado o recorde mundial por ser a mais rápida a correr uma maratona empurrando um carrinho com bebê


Ela e o marido já eram corredores de alta performance antes do filho, claro, e por isso ela conseguiu esse condicionamento tão rápido. Voltou a treinar 4 meses após o parto.

A história saiu na Runners World gringa  . O marido correu ao lado de Jessica e do carrinho para dar aquele apoio e ajudar a abastecer o Daniel com sua mamadeira.  O Daniel, aliás, dormiu praticamente a corrida inteira, só acordou lá pelo km 32 pra mamar. 

Entendam que: correr uma maratona em menos de 4 horas já é fod@. Imagina fazer o tempo de 3 horas e 17 minutos empurrando um carrinho! A confirmação do recorde de Jessica deve sair em meados de novembro.

Eu nunca corri empurrando carrinho. Não sei se as crianças ficam realmente confortáveis ali. Mas vi muitas mulheres recorrendo aos carrinhos de bebê especiais para corrida (jogging strollers) nas viagens que fiz ao exterior. As mães corredoras realmente usam e correm com seus bebês aparentemente despreocupadas e despreocupados. Curtem o balancinho juntos. Acho que, obviamente, o esforço é ampliado para a corredora, mas se a corrida tá no sangue, a mãe se adapta.

Em tempo, um carrinho de bebê especial para correr custa cerca de R$ 1,5 mil, um modelo simples. Na hora de comprar precisa fazer um teste para a altura da mãe, e claro, garantir o mais importante: A SEGURANÇA DO BEBÊ! Checar cintos de segurança, freios e o conforto da criança. 

#NoExcuses

terça-feira, 3 de novembro de 2015

W21KAsics - a corrida que não foi

E eu escrevo aquele post toda animada para me empolgar para a corrida W21km feminina da Asics e simplesmente não deu.

Foi uma decisão difícil mas não teve jeito.  O joelho não agüentou. E eu sei exatamente o por quê. Já tenho quilômetros suficientes pra saber o que precisa ser feito para atingir um objetivo de 21 km. 

Para os 21km é preciso mais do que vontade. Precisa disciplina, disposição e aceitação. 

Precisa fortalecer os músculos para não ferrar o joelho, gata!

Não corri naquele domingo e nem fui atrás de saber nada sobre a prova pra não passar vontade. Não teve selfie, foto da chegada e nem medalha em forma de flor. 

Em vez de tudo isso, fui imediatamente procurar um ortopedista. O diagnóstico foi condropatia patelar, um desgaste. Recomendação de fisioterapia e repouso. O médico muito otimista disse que eu precisaria voltar em três semanas para ser reavaliada e - OXALÁ - liberada. 

Aguardemos e oremos.

Até porque eu falei pra ele que quero correr uma meia em dezembro!



Será que rola?


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